Em um belo de dia de sol, Helena fala com sua amiga do Ceará (Clara) ao telefone celular, combinando o réveillon daquele ano, que se aproximava. Combinaram de passarem juntas em Copacabana, Helena morava na Cidade Maravilhosa... Então, tudo combinado, Clara chegaria ao Rio no dia 30 e seriam felizes matando as saudades e passeando solteiras pelo Rio de Janeiro.
Dias depois, Clara telefona e pergunta se pode ir com a irmã, Camila, Helena concorda e fica feliz, mesmo não conhecendo tanto a irmã da amiga. Mais dias depois daquele, Clara diz que infelizmente não poderá ir, pois seus planos mudaram, porém a irmã ainda se interessava por passar o fim de ano no RJ. Helena, fica triste por poder ver a amiga, mas fica tranquila em relação à estadia de Camila, como boa hospitaleira que é. No mesmo dia Camila telefone para Helena, pedindo a permissão para levar uma amiga, Helena, sem graça, diz que sim, torcendo para não se arrepender da decisão. Camila, depois liga para pedir pra outra amiga também ir e depois liga outra vez pra desmarcar a ida da última amiga, avisando que só iria a primeira... Ufa! Helena já havia ficado cansada com tudo isso, mas já combinaram quem iria ou deixaria de ir. Pois bem, dia 30/12 de um ano qualquer, Helena esperava, na Rodoviária, Camila e Melissa, duas cearenses, de uma cidade do interior, pela primeira vez na cidade do Rio de Janeiro.
Primeiro dia uma beleza, tudo lindo, presentes pra cá e pra lá, ótimo recebimento das cearenses, e ótima impressão da cidade, pelas mesmas. Total alegria e felicidade por estarem na Cidade Maravilhosa. Passeio no shopping, ida em barzinhos... Perfeito!
Dia 30 seria lindo, não?! Vamos ver...
Ao chegarem em casa, o pai de Helena anuncia que um amigo de infância o chamara para cear em seu apartamento de frente à praia de Copacabana! \o/ Tudo o que Helena queria!!!! O pai de Helena disse que até as "amigas" foram convidadas. Imagina, num apartamento de luxo, fora daquela loucura da areia cheia de gente e confusão e cansaço e telefones fora do ar em plena meia noite... As meninas disseram à Helena, mais tarde, que queriam ficar lá na "muvuca", que tinham ido ao Rio pra isso. Helena achou estranho a decisão, mas tudo bem, elas não conheciam, queriam aquilo, tudo bem.
Chegou o grande dia, e foram as três meninas para a praia. Mas pera! Antes as duas capiaus tinham que comprar vodka e refrigerante. Encheram o isopor e foram as três carregando todo aquele peso pra praia... Lógico que Helena acostumada, levou SÓ uma bolsinha, mas as meninas levaram até piastra, acreditem! Uma hora e meia depois, chegaram à Copacabana. Encontraram as amigas das "amigas", Helena ficou de lado e decidiu então mergulhar no mar, não tinha ido lá à toa, por mais que as meninas sim (não entraram na água maravilhosa daquela baía! :o
No final da tarde, foram para a casa da tia de Helena se arrumarem, vendo toda a bagagem das meninas, Helena decidiu deixar sua bolsinha na casa da tia, assustada em ter q carregar tanto peso!
Foram para a praia. Trânsito, engarrafamento, ônibus cheio, bolsas pesadas, mulher grávida que pede para Helena segurar sua garrafa de champagne. Tudo isso porque elas não ouviram Helena avisando que era melhor ir à pé, pela orla, linda e MARAVILHOSA. Mas era só o começo de não quererem dar ouvidos à moradora e conhecedora daquela cidade grande.
Tinha ficado combinado que o pai de Helena a encontraria aonde elas estivessem e a levaria para o apartamento do amigo e depois encontrariam as meninas. Porém, a hora dos fogos se aproximando, trênsito mais uma vez, engarrafamento, ônibus cheio, atrasaram a chegada do pai de Helena. Chuva piorava as coisas, bugava o celular de Helena e a teimosia das "amigas" irritavam Helena. Seria assim sua passagem de ano?
Coca-cola quente era a única coisa para "preencher " o estômago de Helena, quando de repente, as meninas bebem a vodka com gelo, simplesmente pediram ao pessoal de quem teriam se tornado "amigas" e apontam com quem adquiriram o gelo. Helena olha e não acredita no que vê, elas entravem em contato com todos os tipos de pessoas, sem se preocuparem com qualquer cuidado que deveriam tomar.
Helena apreensiva com a demora de seu pai, irritada com a teimosia das "amigas", que não queriam mudar de lugar, pois ali estava ficando completamente lotado, molhada da chuva, sua nova sandália de couro, ensopada, cansaço, sede, fome... Quando repentinamente começa debandar grande número de pessoas da frente do hotel Palace, pessoas correndo, desesperadas por saírem daquela multidão insana, outras desmaiando, pálidas. O alerta de "arrastão" de Helena liga, então, também quer logo sair dali, antes que seja tarde. Avisa às meninas, que calmamente pedem pra ela esperar porque já iria passar aquilo tudo e Helena precisava esperar por seu pai. Isso foi um estopim pra raiva de Helena estourar. Ela simplesmente pegou uma das bolsas e disse: - Se vocês quiserem ficar, fiquem! Eu estou indo embora!
Não tão imbecis quanto Helena pensava, as meninas pegaram as bolsas e a seguiram. Propositalmente ou não, as meninas se perderam de Helena, que deixou-as para trás com todo prazer.
Presa no meio da multidão, que tentava sair do local, Helena só quer ir embora, não quer mais ver fogos nenhum. Arranja um lugar para ficar, em frente a um hotel, o segurança permite. Pessoas de todos os tipos, bêbadas, crianças, maconheiros (as), favelados, suburbanos, estrangeiros de outros estados, gordos, magros, todos passavam por ali, sem fila de ida e volta, tudo misturado, querendo desatar o nó humano daquela muvuca que se formara.
Helena liga para sua tia, que faz a ponte telefônica entre ela e seu pai. A ligação cai inúmeras vezes e subitamente Helena olha para o lado e vê o seu pai (seu herói!), que a tira daquela confusão diretamente para o apartamento, luxuoso, cheio de comes e bebes, gente bonita e música boa.
Helena desfruta daquele momento, onde há alguns minutos queria simplesmente sair daquele bairro, daquele lugar. É chegada a hora dos fogos... 10 segundos para 2011 ficar pra trás. Com a expectativa da contagem regressiva, Helena já posiciona a câmera de seu celular, que ainda funcionava. Chega 2012 e Helena filma todo o show pirotécnico que sempre assistiu pela TV, maravilhada e realizada! Se emociona a cada iluminar diferente, ri, chora, se arrepia, reza pra 2012 ser um ano bom, agradece por 2011, sem deixar de registrar aquele momento tão desejado.
As meninas?! Ah sim, as meninas! Ah, essa pergunta a gente faz depois...
(=
Dias depois, Clara telefona e pergunta se pode ir com a irmã, Camila, Helena concorda e fica feliz, mesmo não conhecendo tanto a irmã da amiga. Mais dias depois daquele, Clara diz que infelizmente não poderá ir, pois seus planos mudaram, porém a irmã ainda se interessava por passar o fim de ano no RJ. Helena, fica triste por poder ver a amiga, mas fica tranquila em relação à estadia de Camila, como boa hospitaleira que é. No mesmo dia Camila telefone para Helena, pedindo a permissão para levar uma amiga, Helena, sem graça, diz que sim, torcendo para não se arrepender da decisão. Camila, depois liga para pedir pra outra amiga também ir e depois liga outra vez pra desmarcar a ida da última amiga, avisando que só iria a primeira... Ufa! Helena já havia ficado cansada com tudo isso, mas já combinaram quem iria ou deixaria de ir. Pois bem, dia 30/12 de um ano qualquer, Helena esperava, na Rodoviária, Camila e Melissa, duas cearenses, de uma cidade do interior, pela primeira vez na cidade do Rio de Janeiro.
Primeiro dia uma beleza, tudo lindo, presentes pra cá e pra lá, ótimo recebimento das cearenses, e ótima impressão da cidade, pelas mesmas. Total alegria e felicidade por estarem na Cidade Maravilhosa. Passeio no shopping, ida em barzinhos... Perfeito!
Dia 30 seria lindo, não?! Vamos ver...
Ao chegarem em casa, o pai de Helena anuncia que um amigo de infância o chamara para cear em seu apartamento de frente à praia de Copacabana! \o/ Tudo o que Helena queria!!!! O pai de Helena disse que até as "amigas" foram convidadas. Imagina, num apartamento de luxo, fora daquela loucura da areia cheia de gente e confusão e cansaço e telefones fora do ar em plena meia noite... As meninas disseram à Helena, mais tarde, que queriam ficar lá na "muvuca", que tinham ido ao Rio pra isso. Helena achou estranho a decisão, mas tudo bem, elas não conheciam, queriam aquilo, tudo bem.
Chegou o grande dia, e foram as três meninas para a praia. Mas pera! Antes as duas capiaus tinham que comprar vodka e refrigerante. Encheram o isopor e foram as três carregando todo aquele peso pra praia... Lógico que Helena acostumada, levou SÓ uma bolsinha, mas as meninas levaram até piastra, acreditem! Uma hora e meia depois, chegaram à Copacabana. Encontraram as amigas das "amigas", Helena ficou de lado e decidiu então mergulhar no mar, não tinha ido lá à toa, por mais que as meninas sim (não entraram na água maravilhosa daquela baía! :o
No final da tarde, foram para a casa da tia de Helena se arrumarem, vendo toda a bagagem das meninas, Helena decidiu deixar sua bolsinha na casa da tia, assustada em ter q carregar tanto peso!
Foram para a praia. Trânsito, engarrafamento, ônibus cheio, bolsas pesadas, mulher grávida que pede para Helena segurar sua garrafa de champagne. Tudo isso porque elas não ouviram Helena avisando que era melhor ir à pé, pela orla, linda e MARAVILHOSA. Mas era só o começo de não quererem dar ouvidos à moradora e conhecedora daquela cidade grande.
Tinha ficado combinado que o pai de Helena a encontraria aonde elas estivessem e a levaria para o apartamento do amigo e depois encontrariam as meninas. Porém, a hora dos fogos se aproximando, trênsito mais uma vez, engarrafamento, ônibus cheio, atrasaram a chegada do pai de Helena. Chuva piorava as coisas, bugava o celular de Helena e a teimosia das "amigas" irritavam Helena. Seria assim sua passagem de ano?
Coca-cola quente era a única coisa para "preencher " o estômago de Helena, quando de repente, as meninas bebem a vodka com gelo, simplesmente pediram ao pessoal de quem teriam se tornado "amigas" e apontam com quem adquiriram o gelo. Helena olha e não acredita no que vê, elas entravem em contato com todos os tipos de pessoas, sem se preocuparem com qualquer cuidado que deveriam tomar.
Helena apreensiva com a demora de seu pai, irritada com a teimosia das "amigas", que não queriam mudar de lugar, pois ali estava ficando completamente lotado, molhada da chuva, sua nova sandália de couro, ensopada, cansaço, sede, fome... Quando repentinamente começa debandar grande número de pessoas da frente do hotel Palace, pessoas correndo, desesperadas por saírem daquela multidão insana, outras desmaiando, pálidas. O alerta de "arrastão" de Helena liga, então, também quer logo sair dali, antes que seja tarde. Avisa às meninas, que calmamente pedem pra ela esperar porque já iria passar aquilo tudo e Helena precisava esperar por seu pai. Isso foi um estopim pra raiva de Helena estourar. Ela simplesmente pegou uma das bolsas e disse: - Se vocês quiserem ficar, fiquem! Eu estou indo embora!
Não tão imbecis quanto Helena pensava, as meninas pegaram as bolsas e a seguiram. Propositalmente ou não, as meninas se perderam de Helena, que deixou-as para trás com todo prazer.
Presa no meio da multidão, que tentava sair do local, Helena só quer ir embora, não quer mais ver fogos nenhum. Arranja um lugar para ficar, em frente a um hotel, o segurança permite. Pessoas de todos os tipos, bêbadas, crianças, maconheiros (as), favelados, suburbanos, estrangeiros de outros estados, gordos, magros, todos passavam por ali, sem fila de ida e volta, tudo misturado, querendo desatar o nó humano daquela muvuca que se formara.
Helena liga para sua tia, que faz a ponte telefônica entre ela e seu pai. A ligação cai inúmeras vezes e subitamente Helena olha para o lado e vê o seu pai (seu herói!), que a tira daquela confusão diretamente para o apartamento, luxuoso, cheio de comes e bebes, gente bonita e música boa.
Helena desfruta daquele momento, onde há alguns minutos queria simplesmente sair daquele bairro, daquele lugar. É chegada a hora dos fogos... 10 segundos para 2011 ficar pra trás. Com a expectativa da contagem regressiva, Helena já posiciona a câmera de seu celular, que ainda funcionava. Chega 2012 e Helena filma todo o show pirotécnico que sempre assistiu pela TV, maravilhada e realizada! Se emociona a cada iluminar diferente, ri, chora, se arrepia, reza pra 2012 ser um ano bom, agradece por 2011, sem deixar de registrar aquele momento tão desejado.
As meninas?! Ah sim, as meninas! Ah, essa pergunta a gente faz depois...
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